Na Data FIFA de outubro de 2024, a Federação Egípcia de Futebol comemorou a classificação precoce do Mohamed Salah, atacante do Liverpool Football Club, que marcou dois dos três gols na vitória por 3 a 0 sobre Djibuti. O triunfo assegurou ao Egito a primeira vaga direta da África para a Copa do Mundo 2026, que será disputada nos EUA, Canadá e México. Até agora, Marrocos e Tunísia já tinham garantido suas vagas, deixando a esperança de mais quatro equipes diretas ainda em aberto.
Panorama geral das Eliminatórias africanas
O formato da qualificação para a Copa de 2026 prevê nove grupos, com o primeiro colocado de cada grupo avançando diretamente. Os segundos colocados entrarão em uma repescagem que pode render um sexto representante africano nos playoffs intercontinentais. Até o fim da rodada de 8 de outubro, dez equipes estavam ainda na briga pelas vagas restantes.
Os grupos têm apresentado discrepâncias marcantes: enquanto o Grupo A já tem três vagas definidas, o Grupo H ainda luta para sair da zona de fuga. Em termos de gols, o Egito lidera com 21 marcados, seguido por Gana (17) e Costa do Marfim (15). A média de gols por partida nas Eliminatórias africanas chegou a 2,9, indicando jogos abertos e ofensivos.
O drama no Grupo A: Egito x Djibuti
A partida, disputada em Djibuti, foi um clássico das primeiras horas da noite local. Aos oito minutos, Ibrahim Adel aproveitou um rebote e abriu o placar. Quatro minutos depois, Mohamed Salah amplificou, aproveitando a mesma falha defensiva. No segundo tempo, aos 39 minutos, o atacante do Liverpool completou a trinca, garantindo a vitória definitiva.
Com esse resultado, o Egito chegou a 23 pontos, cinco a mais que a Burkina Faso, que ocupa a segunda posição com 18 pontos. A equipe ainda não perdeu nenhum dos nove jogos disputados – sete vitórias e dois empates – e sofreu apenas quatro gols, uma das defesas mais sólidas da fase.
Desempenho dos demais grupos
- Grupo B: Marrocos consolidou a primeira posição com 22 pontos, após vencer a República Centro‑Africana por 5 a 0.
- Grupo C: Tunísia garantiu a vaga com 21 pontos, superando a Argélia por dois pontos.
- Grupo D: Gana lidera com 20 pontos, mas ainda tem que enfrentar Mali para confirmar a classificação.
- Grupo E: Camarões ainda luta para sair do Z‑4, com apenas 9 pontos em oito jogos.
Outros resultados relevantes no mesmo dia incluíram Etiópia 1×0 Guiné‑Bissau, Serra Leoa 0×1 Burkina Faso, Comores 1×2 Madagascar, República Centro‑Africana 0×5 Gana e Chade 0×2 Mali.
Reações das federações e expectativas
O presidente da Federação Egípcia de Futebol, Mahmoud El‑Kass, declarou que a equipe "está pronta para representar a África com dignidade" e elogiou a liderança de Salah. Por outro lado, o dirigente da Djibouti Football Federation, Ahmed Dini, reconheceu as dificuldades: "Precisamos melhorar a estrutura e investir na base para ser competitivos".
Especialistas apontam que a forte presença de jogadores que atuam nas principais ligas europeias – como Salah, Sadio Mané (Senegal) e Riyad Mahrez (Argélia) – eleva o nível técnico do continente. Contudo, a disparidade de recursos entre as federações ainda é um obstáculo para países como Djibuti, Burundi e Sudão do Sul.
O que vem pela frente: repescagem e impacto
Na rodada seguinte, marcada para 12 de outubro às 16h (horário local), os confrontos serão:
- Burkina Faso x Etiópia
- Djibuti x Serra Leoa
- Egito x Guiné‑Bissau
Esses jogos definirão quem encerrará a fase de grupos como segundo colocado e, portanto, entrará na repescagem. Historicamente, a repescagem tem favorecido equipes que conseguem um empate fora, como aconteceu com a Nigéria em 2018.
Para o Egito, a prioridade agora é manter a invencibilidade e já começar a planejar o torneio contra seleções de alto calibre. Já para Djibuti, o objetivo realista é ganhar experiência e melhorar a posição no ranking FIFA, que ainda está abaixo de 150.
Fatos chave
- Data da classificação precoce: 8 de outubro de 2024.
- Gols de Mohamed Salah: 2 (8' e 14').
- Pontos do Egito: 23 (7 vitórias, 2 empates).
- Vagas diretas ainda em disputa: 4.
- Próxima rodada: 12 de outubro, 16h (horário local).
Perguntas Frequentes
Como a classificação precoce do Egito impacta a seleção?
Garantir a vaga já em outubro permite que o técnico egípcio planeje a preparação com antecedência, programando amistosos contra adversários de alto nível e evitando a pressão de jogos decisivos nas últimas rodadas.
Quais são as perspectivas de Djibuti nas próximas partidas?
Com apenas um ponto obtido até agora, Djibuti precisa de uma vitória contra Serra Leoa para melhorar o moral. Mesmo assim, a classificação para a Copa é improvável; o foco será no desenvolvimento técnico e na subida no ranking FIFA.
Quantas vagas ainda podem ser conquistadas diretamente?
Além das três já asseguradas (Egito, Marrocos e Tunísia), restam quatro vagas diretas que serão definidas até o final de outubro, conforme os resultados das próximas duas rodadas.
Qual o papel da repescagem para as seleções africanas?
Os nove segundos lugares dos grupos disputarão uma fase extra; o vencedor avança aos playoffs intercontinentais, onde pode ganhar a última vaga africana. Essa oportunidade já garantiu a classificação de equipe como a Costa do Marfim em 2022.
O que a FIFA espera da fase final das Eliminatórias?
A FIFA busca transparência e competitividade, por isso planeja transmitir ao vivo todos os últimos jogos e reforçar a presença de árbitros experientes para evitar controvérsias que já marcaram edições anteriores.
Quando o Egito garante a vaga, o cenário das Eliminatórias muda de forma drástica. O domínio de Salah funciona como um catalisador de sinergia, impulsionando o coletivo rumo ao ápice competitivo. O Brasil ainda observa, mas a realidade africana não perdoa os indecisos.
É incrível ver a seleção egípcia avançar com tanta confiança! Cada gol do Salah reforça a ideia de que o trabalho árduo nas categorias de base está dando frutos. Vamos torcer para que eles continuem esse ritmo e inspirem outras nações africanas.
Ao analisar a trajetória do Egito, percebe‑se um alinhamento entre talento individual e estratégia coletiva. O fato de manterem a invencibilidade demonstra coerência tática profunda, algo que costuma faltar em campeonatos emergentes. Essa consistência será crucial nas fases decisivas.
Claro, porque o mundo inteiro precisava de mais um show de Salah para validar a supremacia do futebol europeu. Enquanto isso, equipes menores seguem lutando por atenção, quase como se fossem figurantes de um drama que não escolheram protagonizar.
A narrativa oficial esconde as verdadeiras engrenagens por trás da classificação egípcia. Operações de manipulação de cartas‑ficha e acordos tarifários são apenas a ponta do iceberg que poucos têm coragem de expor. A transparência, nesse caso, parece um conceito ainda em fase de protótipo.
É um motivo de orgulho ver uma nação africana dominar, sobretudo quando tantas vezes vemos notícias que minimizam nosso potencial. Que o Egito sirva de exemplo para todos os torcedores que valorizam a identidade nacional acima de tudo.
Precisamos reconhecer que o sucesso do Egito não é fruto do acaso, mas de um planejamento meticuloso que inclui investimentos em infraestrutura, formação de treinadores e, sobretudo, a valorização dos talentos locais. Quando os jovens enxergam um caminho viável dentro do futebol, eles se dedicam com mais afinco, gerando um ciclo virtuoso que eleva o nível de competitividade nacional.
Concordo plenamente, a conquista reforça a importância de apoiar nossas equipes. Quando cada vitória ecoa nas ruas, a união nacional se fortalece e o futebol se torna mais que um esporte.
O Egito está no caminho certo.
É imperativo que se reconheça a excelência técnica demonstrada pela seleção egípcia, cuja disciplina tática supera muitas das expectativas tradicionais atribuídas ao futebol africano.
Olha, a gente curte ver um bom futebol independente de quem está por trás. No fim das contas, o que importa mesmo são os gols e a emoção que rola em campo.
Há quem veja a classificação precoce como um mero detalhe de calendário, mas para os torcedores é sinônimo de alívio e comemoração. Essa vitória também abre portas para futuros amistosos de alto nível, essencial para a preparação da seleção.
Ao considerar a conquista egípcia, é imprescindível analisar não apenas os números, mas o contexto estrutural que viabiliza tal feito. Primeiramente, a presença de jogadores atuantes nas principais ligas europeias confere um grau de profissionalismo que, por vezes, escapa às análises superficiais. Em segundo lugar, o investimento consistente em academias de base tem gerado um fluxo constante de talentos capazes de competir em alto nível. Ademais, a governança da federação demonstra uma coerência administrativa rara em muitos países do continente. Não menos importante, a estratégia tática adotada pelo técnico alia rigidez defensiva a transições rápidas, maximizando o potencial ofensivo dos atacantes. Assim, cada gol marcado por Salah não é apenas uma exibição de habilidade individual, mas o reflexo de um sistema bem afinado. Concomitantemente, a defesa, que sofreu apenas quatro gols, evidencia a disciplina coletiva imposta nas sessões de treinamento. O panorama, portanto, revela um modelo que deveria ser replicado por outras federações aspirantes. Contudo, é mister reconhecer que ainda existem disparidades de recursos que dificultam a universalização desse modelo. A questão da infraestrutura, por exemplo, permanece um obstáculo para nações como Djibuti e Burundi. Ainda assim, a experiência do Egito pode servir de referencial para políticas públicas esportivas mais robustas. Em suma, a trajetória do Egito até aqui é um testemunho da eficácia de um planejamento holístico. Assim, ao avançar para a Copa de 2026, a equipe carrega consigo não apenas a esperança de uma boa campanha, mas a responsabilidade de representar o potencial máximo do futebol africano.
Apresento minhas congratulações ao conjunto egípcio pela classificação antecipada, salientando que tal conquista reflete planejamento e dedicação exemplar.