Do brilho no Cruzeiro à frustração no Galo
Quando Dudu assinou contrato livre com o Atlético-MG em maio de 2025, o ambiente era de otimismo. No Cruzeiro, ele havia conseguido 2 gols em 17 partidas, número que, embora modesto, mostrava um ritmo regular de contribuição ofensiva. O torcedor do Galo esperava que a velocidade e o drible do jogador impulsionassem o ataque alvinegro.
O que se viu depois foi bem diferente. Em 9 partidas oficiais – Série A, Copa do Brasil e Campeonato Mineiro – o atacante não encontrou o gol. A estreia, no dia 12 de junho contra o Internacional, terminou em vitória para o time, mas Dudu saiu sem marcar, sinalizando que a adaptação seria mais complicada do que o clube imaginava.
- Tempo total em campo em 2025: mais de 1.400 minutos.
- Total de partidas na temporada: 25, distribuídas entre as três competições.
- Gols marcados no ano: 2, ambos ainda no Cruzeiro.
- Confrontos recentes: Vitória, Cruzeiro (ex-clube), Godoy Cruz e Flamengo.
O padrão de jogo do Atlético-MG, mais centrado na posse de bola e nas trocas rápidas, pode ter reduzido as oportunidades de finalização para um jogador que depende de contra‑ataques. Além disso, a pressão da torcida e a comparação constante com seu desempenho anterior criam um ambiente psicológico desfavorável.

O que vem pela frente para o atacante
Os treinadores já comentaram que Dudu ainda tem espaço para melhorar. A diretoria acredita que, com ajustes táticos e mais confiança, o jogador pode retomar a marcação de gols. Algumas sugestões que circulam entre os analistas são:
- Trabalhar a finalização em treinos específicos, focando na tomada de decisão rápida.
- Buscar mais jogos nas laterais, onde a velocidade do atleta pode ser explorada em cruzamentos.
- Reduzir a carga de minutos em partidas de menor importância para preservar a energia física e mental.
Enquanto isso, a torcida do Atlético-MG observa atentamente. Cada passada, cada drible, ainda gera esperança de que a seca de gols seja apenas temporária. O próximo desafio do clube, contra o Flamengo, pode ser a oportunidade de virar o jogo e devolver ao atacante o brilho que o fez ser contratado.